Rário Mayrink Veiga e Carmem Miranda

Em liberdade, Cesar voltou ao microfone da Rádio Record, além de lançar um livro intitulado “Acabaram de ouvir...”, a sua visão da profissão de speaker, um grande sucesso de vendas. Com sua fama conquistando todo o país, principalmente o Rio de Janeiro, o rapaz foi convidado pelo empresário Antenor Mayrink Veiga para fazer parte do quadro de funcionários da rádio da qual era proprietário na capital da República. Mas não apenas como speaker, Antenor queria que o rapaz também fosse diretor artístico da emissora. Cesar aceitou a oferta, mudou-se para o Rio de Janeiro e em agosto de 1933, estreou na rádio carioca.

Na PRA-9, o diretor artístico Cesar Ladeira pôs-se a fazer sua própria revolução. Aboliu os cachês dos artistas que por lá se apresentavam, instituindo contratos de trabalho com direito a férias e outros benefícios, que eram estendidos também aos redatores, locutores e contrarregras. A primeira contratação da emissora foi uma jovem cantora de sambas, dona de enorme carisma e empatia com o público chamada Carmen Miranda, a quem Cesar apresentava como “a pequena notável” (pequena não pelos 1,54 m de altura da intérprete, mas por ser esta a maneira popular de se chamar as beldades naqueles anos 1930). Em seguida, vieram outros artistas, todos com alguma alcunha – ou slogan - criado por Ladeira, que tinha nisso outro dos seus talentos. Eram nomes como Francisco Alves, “o rei da voz”; Silvio Caldas, “o caboclinho querido”; Moreira da Silva, “o tal” e Carlos Galhardo, “o cantor que dispensa adjetivos”. Foi com Cesar que se deu a estreia do lendário “Trio de Ouro”, de Nilo Chagas, Herivelto Martins e a estrela Dalva de Oliveira.

Outra inovação lançada pelo speaker foi "O teatro pelos ares". Apresentada por Plácido Oliveira, a atração transmitia uma peça teatral por semana, sendo o primeiro programa do gênero no rádio brasileiro. Com todo esse arrojo, Cesar Ladeira conseguiu tornar a Mayrink Veiga líder de audiência.

Outra consequência do sucesso de Cesar como diretor artístico da Mayrink Veiga foi o convite feito por Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca, para trabalhar na casa, em 1936. O “rei da roleta” queria Ladeira na mesma função que exercia na rádio, o queria como diretor artístico. Ele trabalhou com nomes como as Irmãs Batista; Virgínia Lane; a orquestra Brazilian Serenaders, sob a batuta do maestro Carlos Machado e, Carmen Miranda, de quem havia se tornado grande amigo e conselheiro. Também havia um jovem pianista e cantor com voz de Frank Sinatra chamado Dick Farney, que Cesar imediatamente levou para fazer parte do elenco da Mayrink. E para promover o cassino, criou um bordão que se tornaria famoso: “A-E-I-O-Urca”. 

Rário Mayrink Veiga e Carmem Miranda

Em liberdade, Cesar voltou ao microfone da Rádio Record, além de lançar um livro intitulado “Acabaram de ouvir...”, a sua visão da profissão de speaker, um grande sucesso de vendas. Com sua fama conquistando todo o país, principalmente o Rio de Janeiro, o rapaz foi convidado pelo empresário Antenor Mayrink Veiga para fazer parte do quadro de funcionários da rádio da qual era proprietário na capital da República. Mas não apenas como speaker, Antenor queria que o rapaz também fosse diretor artístico da emissora. Cesar aceitou a oferta, mudou-se para o Rio de Janeiro e em agosto de 1933, estreou na rádio carioca.

Na PRA-9, o diretor artístico Cesar Ladeira pôs-se a fazer sua própria revolução. Aboliu os cachês dos artistas que por lá se apresentavam, instituindo contratos de trabalho com direito a férias e outros benefícios, que eram estendidos também aos redatores, locutores e contrarregras. A primeira contratação da emissora foi uma jovem cantora de sambas, dona de enorme carisma e empatia com o público chamada Carmen Miranda, a quem Cesar apresentava como “a pequena notável” (pequena não pelos 1,54 m de altura da intérprete, mas por ser esta a maneira popular de se chamar as beldades naqueles anos 1930). Em seguida, vieram outros artistas, todos com alguma alcunha – ou slogan - criado por Ladeira, que tinha nisso outro dos seus talentos. Eram nomes como Francisco Alves, “o rei da voz”; Silvio Caldas, “o caboclinho querido”; Moreira da Silva, “o tal” e Carlos Galhardo, “o cantor que dispensa adjetivos”. Foi com Cesar que se deu a estreia do lendário “Trio de Ouro”, de Nilo Chagas, Herivelto Martins e a estrela Dalva de Oliveira.

Outra inovação lançada pelo speaker foi "O teatro pelos ares". Apresentada por Plácido Oliveira, a atração transmitia uma peça teatral por semana, sendo o primeiro programa do gênero no rádio brasileiro. Com todo esse arrojo, Cesar Ladeira conseguiu tornar a Mayrink Veiga líder de audiência.

Outra consequência do sucesso de Cesar como diretor artístico da Mayrink Veiga foi o convite feito por Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca, para trabalhar na casa, em 1936. O “rei da roleta” queria Ladeira na mesma função que exercia na rádio, o queria como diretor artístico. Ele trabalhou com nomes como as Irmãs Batista; Virgínia Lane; a orquestra Brazilian Serenaders, sob a batuta do maestro Carlos Machado e, Carmen Miranda, de quem havia se tornado grande amigo e conselheiro. Também havia um jovem pianista e cantor com voz de Frank Sinatra chamado Dick Farney, que Cesar imediatamente levou para fazer parte do elenco da Mayrink. E para promover o cassino, criou um bordão que se tornaria famoso: “A-E-I-O-Urca”. 

Rário Mayrink Veiga e Carmem Miranda

Em liberdade, Cesar voltou ao microfone da Rádio Record, além de lançar um livro intitulado “Acabaram de ouvir...”, a sua visão da profissão de speaker, um grande sucesso de vendas. Com sua fama conquistando todo o país, principalmente o Rio de Janeiro, o rapaz foi convidado pelo empresário Antenor Mayrink Veiga para fazer parte do quadro de funcionários da rádio da qual era proprietário na capital da República. Mas não apenas como speaker, Antenor queria que o rapaz também fosse diretor artístico da emissora. Cesar aceitou a oferta, mudou-se para o Rio de Janeiro e em agosto de 1933, estreou na rádio carioca.

Na PRA-9, o diretor artístico Cesar Ladeira pôs-se a fazer sua própria revolução. Aboliu os cachês dos artistas que por lá se apresentavam, instituindo contratos de trabalho com direito a férias e outros benefícios, que eram estendidos também aos redatores, locutores e contrarregras. A primeira contratação da emissora foi uma jovem cantora de sambas, dona de enorme carisma e empatia com o público chamada Carmen Miranda, a quem Cesar apresentava como “a pequena notável” (pequena não pelos 1,54 m de altura da intérprete, mas por ser esta a maneira popular de se chamar as beldades naqueles anos 1930). Em seguida, vieram outros artistas, todos com alguma alcunha – ou slogan - criado por Ladeira, que tinha nisso outro dos seus talentos. Eram nomes como Francisco Alves, “o rei da voz”; Silvio Caldas, “o caboclinho querido”; Moreira da Silva, “o tal” e Carlos Galhardo, “o cantor que dispensa adjetivos”. Foi com Cesar que se deu a estreia do lendário “Trio de Ouro”, de Nilo Chagas, Herivelto Martins e a estrela Dalva de Oliveira.

Outra inovação lançada pelo speaker foi "O teatro pelos ares". Apresentada por Plácido Oliveira, a atração transmitia uma peça teatral por semana, sendo o primeiro programa do gênero no rádio brasileiro. Com todo esse arrojo, Cesar Ladeira conseguiu tornar a Mayrink Veiga líder de audiência.

Outra consequência do sucesso de Cesar como diretor artístico da Mayrink Veiga foi o convite feito por Joaquim Rolla, proprietário do Cassino da Urca, para trabalhar na casa, em 1936. O “rei da roleta” queria Ladeira na mesma função que exercia na rádio, o queria como diretor artístico. Ele trabalhou com nomes como as Irmãs Batista; Virgínia Lane; a orquestra Brazilian Serenaders, sob a batuta do maestro Carlos Machado e, Carmen Miranda, de quem havia se tornado grande amigo e conselheiro. Também havia um jovem pianista e cantor com voz de Frank Sinatra chamado Dick Farney, que Cesar imediatamente levou para fazer parte do elenco da Mayrink. E para promover o cassino, criou um bordão que se tornaria famoso: “A-E-I-O-Urca”. 

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